Somos a KMC, empresa especializada em consultoria empresarial nas áreas de Gestão do Conhecimento, Qualidade, Melhoria de Processos e Gestão Estratégica.
Através do uso racional de reconhecidas ferramentas de Gestão e Qualidade, alinhadas a um objetivo estratégico e com um método de aplicação inovador, a KMC pode ajudá-lo a desenvolver sua equipe de trabalho, aumentar a satisfação de seus Clientes e melhorar seus resultados financeiros.

sexta-feira, 26 de setembro de 2014

A Gestão Integrada como Estratégia de Redução de Custos

Vivemos um momento delicado da história brasileira. A proximidade das Eleições, a ano conturbado pela Copa do Mundo e a situação econômica declinante trazem sombras ao futuro em médio prazo. Empresários vem seus faturamentos diminuir gradativamente, e consequentemente buscam soluções para reduzir custos e evitar impactos maiores na lucratividade da Empresa. E os maiores custos empresariais, pelo menos em termos brasileiros, tendem a ser a folha de pagamento e os encargos sociais, ambos intimamente ligados. Consequentemente, a tendência é que a redução de custos seja executada com redução de pessoal.

É uma difícil decisão. Em alguns casos, corta-se a "gordura", ou seja, desligam-se os funcionários de baixo desempenho e suas posições não são imediatamente preenchidas, o que não tem um impacto muito grande nas operações da Empresa devido ao justamente ao seu baixo desempenho. Em outros casos, porém, somente esse quadro não é suficiente para voltar as contas para o azul, ou nem mesmo há funcionários de baixo desempenho, e qualquer corte acaba chegando "na carne". É muito complicado demitir quem tem bom desempenho, e suas funções terão que ser assumidas por outros funcionários que acumularão tarefas, potencialmente deixando de executá-las com a mesma perfeição que antes, pois agora tem muito mais a fazer no mesmo intervalo de tempo. Isso gera insatisfação na equipe em um primeiro momento, e pode levar a reclamações de Clientes por defeitos que antes não ocorriam.

E se isso ainda não for suficiente? Daí é necessário cortar "osso", em outras palavras, livrar-se até de meios de produção que podem estar relativamente ociosos ou mesmo que sejam mais antigos, diminuindo de alguma maneira a capacidade produtiva e sendo assim, mais cargos ficam a disposição e são cortados. Quando se vê, chegou-se a uma situação limite diante da qual a capacidade da Empresa de se recuperar quando o mercado melhorar fica comprometida. Senão pela capacidade produtiva, mas também porque com a saída das pessoas, junto se foi o conhecimento do processo!

Esse é o grande risco que poucas empresas se atentam na hora da tomada de decisão, que é urgente e necessária para sanear as finanças, mas que acaba tendo consequências cruéis a médio e longo prazo. Sem um trabalho de gestão, essas empresas sofrem muito para colocar certos processos críticos de volta em operação, ou mesmo acabam por sofrer um desgastante e laborioso período de baixa qualidade, onde Clientes reclamam sem parar e não parece que a equipe consiga reagir como reagia no passado.

Isso tudo pode ser evitado com um trabalho consistente de Gestão do Conhecimento. Desenvolvendo projetos de melhoria de processos e de qualidade, e com iniciativas de Lean Manufacturing, outros custos poderão ser reduzidos sensivelmente, de modo até a evitar as famigeradas demissões. Esses custos não são tão óbvios quanto a folha de pagamento ou os encargos sociais, mas eles estão lá, embutidos nos custos fabris e exaurindo desnecessariamente os resultados financeiros.

Como, porém, trabalhar com Gestão do Conhecimento, Gestão Integrada da Qualidade e com projetos de melhoria num momento em que a crise já se instalou e ações imediatas devem ser tomadas? O segredo está em enxergar através da crise e visualizar onde se quer estar ao final deste período, de modo a não cortar "carne", muito menos "osso".

As ferramentas de Gestão Integrada devem ser aplicadas com máxima urgência nesses casos, e ainda que levem mais tempo para dar resultados do que gostaria a maioria dos Empresários, esta é a coisa certa a se fazer. Não se trata apenas de documentar processos e treinar quem fica, mas agir sobre a estrutura da Empresa toda de modo a garantir que cada um realmente dá o melhor de si e que se extrai o máximo de cada processo, sem desperdício e concentrando esforço no que realmente importa, para que os resultados finalmente sejam aqueles que todos esperam.


Nenhum comentário:

Postar um comentário